quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Novamente..

Novamente estamos aqui, ao final de mais um ano. Com certeza de que esse ano não foi nada daquilo que imaginávamos, e com a ilusão de que o próximo ano será diferente. Será mais diferente ainda se passarmos a virada de branco. Sim, branco. Porque preto carrega consigo toda a negatividade que possa existir no universo.
Novamente estamos nessa ilusão de que o mundo será melhor num futuro (próximo). Será mesmo? Não sei!
Olhem ao redor, olhem como anda o nosso país.. Tanta roubalheira, tantas mentiras, não aquelas contadas pros outros, mas aquelas contadas para si mesmo.
Ok, vamos à minha dose sentimentalista do dia.
Esse fim-de-ano ta sendo tão estranho. Sim, estranho. Aí vocês vão dizer: “Mas como só o fim-de-ano está sendo estranho se o seu ano todo foi estranho”? Aí eu direi: não sei.
Acho tão esquisito essa parte aonde eu sei que tem algo errado, mas eu não sei definir onde está errado. Esquisito né?! Pois é!
 Tenho alguém que me compreende ao meu lado, mas ainda assim sinto que algo está faltando. Tô vivendo um momento legal na minha vida, mas ainda assim, algo está faltando.
Como pode isso? Sempre tem algo faltando. Será que estou numa dessas crises existenciais? Me sinto tão desonesta... Comigo e com os outros. Comigo e contigo.  
Bom, não quero mais escrever e a minha internet ta de caô hoje. :/
Ah, feliz natal, não esse Natal onde pessoas querem gastar desesperadamente tudo que não tem, ou que almeja ter, mas não pode, corrompido pela mídia e por esse tal capitalismo. Feliz Natal, esse onde pessoas ainda cultivam esse espírito cordial, bondoso, generoso.. É devo estar realmente bad, pra desejar que algo cristão seja bom, ou por acreditar que ainda possa existir pessoas assim.
IntéMaisVer. :*

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Falta Que a Falta Faz.

Pra começo de conversa, sim, o título desse post é de uma música do Jay Vaquer, mas não tem nada haver com a música, essa informação foi somente a título de conhecimento.
Há dias eu estava à fim de escrever aqui, mas não estava conseguindo acessar o blog e então fui tendo um acúmulo de 'vontades' diria assim. 
Eu sempre postei aqui, falando sobre minhas mágoas, frustrações, lamentações e todo o lado ruim (ou chato) da minha vida, mas não é bem assim.  Esse ano (2011) foi realmente cheio de emoções, cheio de acontecimentos. 
Eu posso dizer que conheci pessoas legais, conheci pessoas chatas, conheci lugares novos, conheci lugares bonitos, lugares nem tão bonitos, chorei, sorri, brinquei, briguei, reclamei, palpitei.. Enfim, posso dizer que esse ano foi transformador. 
Quando eu digo transformador eu quero dizer no sentido literal da palavra: foi o ano em que eu me descobri mulher (não tô me referindo ao sentido sexual), foi o ano em que eu me descobri mais humana, foi o ano em que eu pude sentir e viver coisas que se tivessem acontecido antes, não teria a mesma emoção, porque eram pra serem feitas ou vividas este ano.  Isso tudo deve estar parecendo louco, mas foi bem nesse ritmo. rs.
Mas dentre tudo isso que me aconteceu,  eu descobri um lado 'oculto' (ou não), me descobri egoísta, mas uma forma de egoismo que não dá pra explicar. Sabe-se lá se egoismo é a palavra adequada, mas é a sensação que eu tenho. A sensação de que estou privando o outro por um mero capricho meu, mas que por trás desse 'capricho' tem uma explicação, explicação essa que eu não consigo dar. Uma outra coisa que eu acho perturbador demais, é o fato de eu conseguir expressar bem escrevendo e não ter essa habilidade toda falando. Será que me reprimiram muito quando eu quis falar, rs? (estudantes de psicologia entenderam -acho). Vou me tornando mais fria com isso? Não sei, eu sei que vou me tornando mais isolada, querendo cada vez menos contatos físicos. cada vez menos contatos pessoais. Vocês sabem o que é uma canceriana dizendo isso? É algo pra se pensar, rs. 
Me percebo cada vez mais distante, num universo paralelo, num mundo que vai sendo meu, só meu, e que pouquíssimas pessoas tem acesso, quando eu digo poucas, quero dizer quase nenhuma.
Fico pensando se isso tudo que eu acabei de dizer, não tá sendo gerado por uma TPM, ou por algo que eu realmente queria dizer. Mulher, ô bicho complicado. Não basta ser humano, tem que ser mulher, só pra complicar um pouco mais.
Aí, vocês se perguntam: porque esse título "a falta que a falta faz", e eu lhes digo, sinto falta de quem eu era, não que eu sinta um desprezo infinito por quem me tornei, mas eu sinto falta daquele jeito inocente que eu tinha de olhar para as coisas, para as pessoas.. Sinto falta daquele banho de chuva cuzâmigo, e daquelas guerrinhas de bolinhas, enfim, falta das coisas simples, descomplicadas, honestas, sinceras..
Bom, acho que era isso que eu queria dizer, ou não, eu sempre quero dizer, mas do meu jeito, por mais estúpido que seja, é o meu jeito.
Beijinhos de maracujá.