Aquela dos 25..

Ontem conversando com um amiga, na seriedade que as filosogias de buteco nos permitem, estive pensando no que a gente deseja e aonde a vida nos leva. Tudo começa na infância, quando no auge dos nossos 10 longos e vividos antes de idade, pensamos que "deve ser legal ser adolescente". E então que chega a tão esperada, amada, adorada e idolatrada adolescência. Nossa como tudo é sofrido. Como somos dramáticos, céus! Mas pensamos: nossa, quando fizer 18 anos vai ser o bicho! Vou fazer tudo o que sempre quis, sem ninguém pra me prender... E eis que chegamos aos tão sonhados 18 anos. Agora sim a jornada vai ser massa, com o perdão da palavra, vai ser do caralho. Tadinhos de nós. Todos os nossos sonhos, ou a maioria deles - pelo menos, não saem como o planejado na vida real... O futuro as vezes dá medo.. As cobranças aumentam: faculdade - trabalho - vida amorosa (?) - filhos (?)- sucesso.. E então vem a realidade, você chega aos 25, não fez nem metade do que gostaria ter feito, não sabe se fez as escolhas certas mas tenta segui-las por acreditar que dá. Teme o futuro, teme chegar mais 30 e não ter conquistado muito mais que isso.. Amigos? Acredite, eles vão ficando cada vez mais escassos, seus assuntos não serãos mais os mesmos, seus interesses também não, se você está solteiro(a) o seu assunto, provavelmente, será arrumar um(a) companheiro(a), se está comprometido(a) seu assunto será o futuro, aííí como dá medo! Dá medo imaginar como será o seu futuro divindo a vida com um estranho, dividindo o mesmo teto, a mesma cama, as mesmas amizades, dividindo os aborrecimentos e as alegrias.. A gente pensa que ao chegar na vida adulta tudo se descomplicará como que num passe de mágica, mas não é bem assim.. Quando adolescentes criamos inúmeras fantasias, inumeros dissabores.. Na vida adulta vão criar para você! Acredite, o mundo as vezes é bem cruel. Mas vamos voltar ao campo sentimental. Como e quando teremos a certeza de que é isso, você está fazendo escolhas assertivas e não vai ter nenhuma dúvida no futuro? Simplesmente não dá. Não rola. As expectativas de se ter um relacionamento saudável, sem crises, sem brigas, sem incertezas são altas, mas a realidade é que isso tudo vai acontecer. E você vai querer sair correndo, vai querer gritar, vai querer chorar, vai querer colo-de-mãe, vai querer colo-de-amigos (mas eles estarão sem tempo e sem saco para isso, não fique triste), vai pensar, re-pensar, desenhar e re-desenhar o futuro em sua mente, mas aí você se lembra de quando era aquele tiquinho de gente, que queria ser adulto logo porque iria fazer várias coisas legais e tudo ia dar certo e se lembra de que a vida não vem com um manual de instruções. Crescer dói. Aprender a lidar com nossas frustrações é preciso, a palavra do momento é a resiliência. Mas como ser resiliência em se tratando de vida pessoal? Eu carrego comigo um lema que é o seguinte: enquanto te fazer sorrir, vá em frente, vale a pena. Se acontecer o contrário, não vale a pena tentar. A gente se machuca, se desgasta e no fim não consegue se lembrar do motivo pelo qual começou você acreditou que daria certo. Inté+Ve

Tentando Entender o sentido das coisas.. Da vida.

Meus últimos meses têm sido de intensa reflexão sobre o meu eu. Já passei pela fase da revolta, da sofrência maior que a do Pablo, das dúvidas, das incertezas, e por fim, estou na fase dos questionamentos. Tenho o costume chato de ficar pensando no passado, como se pudesse achar alguma luz para o futuro. Muitas vezes me pego pensando que não tenho nada, mas na maioria das vezes me pego pensando que tenho mais do que mereço. Tenho pessoas incríveis à minha volta, pessoas que me dão a mão quando preciso, pessoas que mesmo sem saber fazem com que eu me sinta melhor. Pessoas que indiretamente me fazem refletir para me tornar um ser humano melhor. Preciso trabalhar um ponto que tem me pesado muito, mas já comecei a engatinhar em relação à isto: agradecer e reconhecer. Eu sinto e sei o quão grata sou por todas essas pessoas, mas ainda não consigo dizer isto à elas.. Quer dizer, digo, mas tenho a sensação de que não estou expressando o tamanho da gratidão e do reconhecimento dessas pessoas. Então a próxima etapa é esta: aprender a ser clara. Outro ponto que tem me incomodado demais é o fato de ainda não ter conseguido um emprego. Me sinto um fracasso por isso, tô tentando entender o ponto de equilíbrio das coisas. Na minha jornada de busca por trabalho vi pessoas boas, pessoas ótimas e pessoas medíocres. Não, não estou querendo ser superior ou me achar melhor. Quando digo que vi gente medíocre quero dizer que para lidar com o ser humano, precisamos antes de mais nada ser-humano. Tratar aos outros com desdém não é legal. Mas isso fica para outra hora. Por hoje é isso... Vir aqui me dá um pouquinho de leveza. Escrever é por para fora todos os pensamentos, sejam eles ruins ou não. =) Espero que minha próxima postagem seja sobre estes dois assuntos resolvidos: minha expressão e finalmente a conquista de um emprego. Nota Mental 1.: O que mais tenho escutado é "sua hora não chegou, mas um dia ela chega"... Nota mental2.: acrescentar essa frase na minha lista a ser trabalhada. Inté+V