terça-feira, 29 de outubro de 2013

[...] Half of what I say is meaningless [...]

Ontem eu fiquei horas pensando e não conseguia dormir.. Minha cabeça girava, girava, girava, e eu não conseguia chegar à conclusão alguma.. Sempre que estou com esses "questionamentos" lembro-me de minha antiga terapeuta que dizia: "nunca deixe de escrever".. Mas até pra isso parece que travei. Há uma espécie de barreira invisível. Uma barreira que não me deixa expor meus sentimentos. É horrível. Essa agonia, essa súbita tristeza, essa onda de arrependimento e eu simplesmente não consigo escrever ou falar.. Me sinto uma boboca. =s Sempre me incomodou essa sensação de estar sobrando na vida das pessoas. Sempre me deixou chateada a forma como as pessoas são grosseiras de forma gratuita.. Sempre me deixou chateada como as pessoas simplesmente ignoram tudo de legal que eu fiz e enaltecem só as coisas n~ão tão legais.. Por quê? Não sei. Acredito que eu faça isso inconscientemente. Peço perdão aos que eu possa ter magoado. Falando em mágoas... Ahhh.. Como as palavras machucam. Mas dessa vez as palavras que eu disse, machucaram a mim.. Provavelmente machucou quem a ouviu. Já pedi desculpas, mas ainda assim me sinto mal.. Não sei como lidar com isso.. Não sei.. Sinto que este texto tá recortado e desconexo, mas é assim que algumas coisas são: recortadas e desconexas.. Fico por aqui..

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Untitled

O cursor do mouse pisca, minha mente pisca, a cabeça lateja.. Dói o coração.. Dói a alma... Dói por quê eu sei que o real motivo de toda essa confusão sou eu... Sempre foi assim, parece um ciclo vicioso.. Vai tudo bem, minha cabeça entra em surto, os sentimentos ficam confusos, eu ajo. Tudo sai errado. Eu me arrependo, peço perdão. Por hora é o que basta. Os dias passam... Tudo vai bem até que... E o ciclo recomeça. Já tentei descobrir de onde vem isso, já tentei ignorar, já tentei fugir, já até cheguei à pensar que findar, literalmente, seria o ideal.. Mas até pra isso sou covarde. Fico me perguntando quantas vezes deixei a felicidade escorregar por entre meus dedos e eu não a segurei.. Não consegui... Hoje o ciclo se repetiu, mas dessa vez doeu mais que das outras vezes, talvez por estar perto demais, vívido demais, por ser forte demais.. Não sei o por que, apenas tenho certeza de que foi. Se já pensei em acabar com tudo antes? Sim, não vou negar, mas então num flash de consciência, eu pensei e agi com calma.. Já deixei a felicidade - acho que pode-se chamar felicidade algo que nos faz bem, né?!- me escapar, já molhei muitos travesseiros com minhas lágrimas - de arrependimento, tristeza e raiva, de mim mesma, por mim mesma. Queria ter essa coragem que pensam que eu tenho. Queria ser essa fortaleza que me imaginam... Mas não sou, sou apenas um alguém confuso, cheio de medos, cheio de dúvidas, cheio de erros, de imperfeições, que não quer que a felicidade lhe escorregue pelos dedos outra vez. Fazia tempo que eu não sentia essa dor no peito, talvez seja por eu ter jurado pra mim mesma que jamais me permitiria chorar ou ser covarde outra vez... Mas até comigo mesma eu falhei.. Só o que me resta é botar um sorriso amarelo no rosto e seguir em frente. Talvez a vida não seja tão boa sempre, talvez chegue um momento em que o ciclo se interromperá e eu não poderei conserta-lo.. Apenas terei de seguir em frente, sozinha. Só gostaria que entendessem que nem eu entendo essas coisas, é estranho, mas é isso.. [...] Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my opened mind, possessing and caressing me [...]