domingo, 7 de abril de 2013

Explodir as grades e Voar..

Semana passada eu escrevi sobre a angústia que me tomou conta do meu ser, hoje, eu quero falar sobre a sensação de alívio.. A sensação de querer voar.. Explodir as grades e voar. Sentir o vento bater no rosto, sentir o gostinho (espero que bom) da liberdade, a sensação de estar viva, mas viva de verdade. Acho que sempre teremos que lidar com os monstros do passado, com as coisas que nos machucam, e se comover com essas coisas não é ser infantil ou fraco, se comover é mostrar nosso lado humano. Não quero dizer que nós vamos voltar ao passado todo dia, ou com frequência, que estes episódios serão sempre presentes, o que eu quero dizer que é isso faz parte da nossa história, faz parte do que nos fizeram ser o que somos hoje. Longe de usar isso como desculpa ou como justificativa pros nossos atos, mas é inevitável dizer que nossos atos hoje, tem fundamentação no que fomos ontem; o ontem sempre fará parte do que somos hoje, nem que seja pra vermos aonde erramos. Nem que seja pra usarmos de exemplo de como definitivamente não devemos fazer, ou, ao contrario, de como fizemos certo, e que isso se repita sempre, amém. Este título é um trecho de uma música do Engenheiros do Hawaii, e sempre me fez pensar.. Pensar sobre essa loucura que é a vida, sobre essa liberdade.. Liberdade pra quê? Liberdade pra quem? Liberdade é uma coisa que todos querem, bom, eu quero a minha pelo menos, rs, é uma coisa boa (pelo menos parece ser bom), mas ao mesmo tempo é assustador, mas creio já ter falado disso antes.. Bom, acho que é isso, creio estar começando a reorganizar as coisas no meu ‘turbilhão interno’.. Levantar poeira me faz espirrar.. Mas é sempre boa a sensação de casa limpa. É sempre boa a sensação de paz, de calmaria.. Alias, a calmaria sempre vem depois da tempestade.. Ah, esses dias eu vi um arco-íris gigante, lindo, imponente, brilhoso, até deu vontade de ir procurar o pote de ouro no final do arco-íris, rs. "Novos horizontes, se não for isso, o que será"?!

terça-feira, 2 de abril de 2013

É isso.

Há dias eu quero escrever, mas não consegui (e ainda não sinto essa concretização) transformar em palavras tudo o que tá acontecendo. Às vezes nos sentimos sufocados, sem chão, desorientados, desorganizados, mesmo sem um motivo que justifique isso. Mas não quer dizer que necessariamente precise existir um motivo, afinal, não é um motivo que fará você se sentir perdida, é uma série de conjuntos. Mesmo olhando à minha volta e vendo tudo "bem", dentro de mim algo parece não se encaixar com essa realidade externa. Algo parece estar fora do lugar e incomodando muito as outras coisas. O resultado disso, mesmo que não planejado, é uma indiferença, ou seja, você está tão aleatório no mundo, que as coisas parecem ser externas à você. Tá difícil explicar e difícil entender. Eu gostaria de expor tudo com clareza, não machucar as pessoas, não magoar.. Mas às vezes parece que isso é impossível. Uma vez eu publiquei aqui que não existe essa história de "pode falar que eu sou compreensível e vou te entender", a gente entende o que quer, e nem sempre o que falamos, vai ser o que o outro quer ouvir. Por mais que você diga que o problema é seu, que são confusões internas, que passará.. A outra pessoa vai tomar isso como pessoal, porque é difícil entender que o problema do seu parceiro é só dele, e não tem nada haver com você.. Eu tava bem chateada esses dias, com minhas confusões, com minha falta de clareza em alguns aspectos; querendo à todo custo uma solução concreta, rápida, que satisfizesse todos esses "grilos", mas na boa, não tem. Seria bom se inventassem uma pilulazinha que solucionasse todos os nossos problemas, que sanassem todas as dúvidas, mas enquanto não inventam essa tal pilulazinha vamos lidando com nossos monstrinhos internos, com nossos medos e com eterna confusão, torcendo para que ela um dia cesse. Inté+V. =*